Enquanto a turbulência política aumenta às vésperas das manifestações deste domingo (15), o Governo Dilma Rousseff não perde o foco na questão da perda do grau de investimento do Brasil.
O Governo espera um waiver (perdão) das agências até junho, quando os primeiros resultados do trabalho do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deverão aparecer.
O termo waiver tão afastado e esquecido de Brasília nos últimos anos pode voltar à moda nas próximas semanas.
O termo virou manchete de jornais nas negociações com o Fundo Monetário Internacional, o FMI, em tempos passados e tristes da relação do Brasil com a comunidade financeira internacional.
O Governo acredita que as conversas de Levy foram boas e esperam receber não mais que um downgrade no Brasil, uma letra a menos, um menos a mais, no índice de risco.
Enquanto isso, um dos mentores desta situação de risco econômico, Aloízio Mercadante, teve o fogo de sua fritura aumentado em Brasília. Os jornais desta sexta trazem informações sobre a perda de espaço na coordenação política.
A maior surpresa foi o artigo da Marta Suplicy na Folha pedindo a cabeça do copiloto – ele, Mercadante – já que não pôde pedir a cabeça da Comandante.