Entre agosto e outubro de 2014, a família Catrambone salvou cerca de 3 mil refugiados oriundos da Eritreia, Somália e Síria que tentavam atravessar o mar Meditarrêo em embarcações precárias.
Essa história começou, quando, em outubro de 2013, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, alertou a comunidade internacional para as centenas de mortes de imigrantes refugiados que tentam a travessia no Mar Meditarranêo. Em janeiro de 2014, foi a vez do Papa Francisco comemorar o Dia Mundial do Imigrante e pedir solidariedade dos europeus aos refugiados.
Comovida, a família Catrambone resolveu atender aos apelos dos líderes mundiais e, entre agosto e outubro de 2014, Christopher Catrambone, sua mulher, Regina, e a filha, Maria Luisa, ajudaram a transferir imigrantes ilegais para barcos da marinha italiana.
A operação foi batizada de Migrant Offshore Aid Station (MOAS).
De agosto a outubro de 2014, a família, que mora em Malta saiu com barco próprio e ancorou próximo às principais rotas do refugiados. Os drones ajudavam a localizar as embarcações em perigo, para onde o grupo se deslocava fornecendo comida, água, coletes salva vidas e assistência médica. O projeto custou dois milhões de euros, que foi financiado pela própria família.
De acordo com o site do projeto MOAS, mais de 20.000 homens, mulheres e crianças imigrantes perderam a vida nas últimas duas décadas, ao tentar atravessar o Mediterrâneo em busca de uma vida melhor.